Crônicas do cotidiano de algumas favelas cariocas: mudanças entre as edições

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<blockquote>Seleção de fotos de favelas feitas por&nbsp;[[Usuária:Caterine_REGINENSI|Caterine Reginensi]]</blockquote><blockquote>
Seleção de fotos de favelas feitas por&nbsp;[[Usuária:Caterine_REGINENSI|Caterine Reginensi]]
A favela não foi feita, mas existe para. Não tem que existir para. Mas, o motivo dela existir é esse. (L., 33 anos, moradora da Rocinha, 2002)&nbsp;
 
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A favela não foi feita, mas existe para. Não tem que existir para.
 
Mas, o motivo dela existir é esse. (L., 33 anos, moradora da Rocinha, 2002)&nbsp;
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[[File:©CReginensi diferentes tipos de transportes Rocinha 2002.jpg|thumb|center|600px|©CReginensi diferentes tipos de transportes Rocinha 2002.jpg]]
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Na base, são as falas recolhidas em campo<ref> Pesquisas realizadas entre 2002 e 2009, como membro do Núcleo de pesquisa Favela e cidadania, Escola de Serviço Social/UFRJ coordenado pela professora Maria de Fatima Cabral Marques Gomes.</ref>, em pesquisas de abordagem etnográfica, em diversas favelas cariocas. Buscamos a voz, a fala de quem conta o cotidiano e se misturam a narrativa que pertence a pesquisadora. Crônicas de um tempo que já passou, os moradores citados ficam anônimos, mas existem e continuam morando lá ou foram embora. Falam sobre a casa, a rua, o transporte, a convivência. Falam da cidade e seu acesso diferenciado. Espaços/ tempos da vida dentro do morro, das possibilidades e dificuldades a sair do lugar para ir trabalhar, estudar, comprar, receber atendimento quando doente, etc. Relatar os sentimentos e emoções que descrevem estes pedaços de vida em contraste resuma a proposta como contribuição para este Dicionário Carioca de Favelas.
Na base, são as falas recolhidas em campo<ref> Pesquisas realizadas entre 2002 e 2009, como membro do Núcleo de pesquisa Favela e cidadania, Escola de Serviço Social/UFRJ coordenado pela professora Maria de Fatima Cabral Marques Gomes.</ref>, em pesquisas de abordagem etnográfica, em diversas favelas cariocas. Buscamos a voz, a fala de quem conta o cotidiano e se misturam a narrativa que pertence a pesquisadora. Crônicas de um tempo que já passou, os moradores citados ficam anônimos, mas existem e continuam morando lá ou foram embora. Falam sobre a casa, a rua, o transporte, a convivência. Falam da cidade e seu acesso diferenciado. Espaços/ tempos da vida dentro do morro, das possibilidades e dificuldades a sair do lugar para ir trabalhar, estudar, comprar, receber atendimento quando doente, etc. Relatar os sentimentos e emoções que descrevem estes pedaços de vida em contraste resuma a proposta como contribuição para este Dicionário Carioca de Favelas.
==Ver também==
[[Mobilidades::Mobilidades|*]] [[Propriedade:Mobilidades|Mobilidades]]


== Notas ==
== Notas ==
[[Category:Fotografias]]
<references />
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==Ver também==


[[Mobilidades::Mobilidades|*]] [[Propriedade:Mobilidades|Mobilidades]]
 
[[Category:Fotografias]]