Cartografia Social Urbana (livro): mudanças entre as edições

Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
 
(3 revisões intermediárias pela mesma usuária não estão sendo mostradas)
Linha 8: Linha 8:
|título_br=Cartografia Social Urbana
|título_br=Cartografia Social Urbana
|imagem=Capa da cartilha.png
|imagem=Capa da cartilha.png
|imagem_tamanho=200px
|imagem_tamanho=250px
|imagem-tamanho=200px
|imagem-tamanho=300px
|imagem_alt=Capa do livro
|imagem_alt=Capa do livro
|alt=Capa do livro
|alt=Capa do livro
Linha 29: Linha 29:
|paginas=152
|paginas=152
}}
}}
'''CARTOGRAFIA COMPLETA DISPONÍVEL EM''':  [https://fase.org.br/pt/acervo/biblioteca/cartografia-social-urbana-impactos-do-desenvolvimento-e-da-violencia-institucional-na-vida-das-mulheres-moradoras-do-caju-e-de-manguinhos-rio-de-janeiro/ https://fase.org.br/pt/acervo/biblioteca/cartografia-social-urbana-impactos-do-desenvolvimento-e-da-violencia-institucional-na-vida-das-mulheres-moradoras-do-caju-e-de-manguinhos-rio-de-janeiro/]
  Autoria: FASE
  Autoria: FASE


Linha 37: Linha 35:
A publicação é o resultado do trabalho de moradoras dos Conjuntos de Favelas do Caju e de Manguinhos, de educadoras populares, militantes e pesquisadoras de organizações acadêmicas e de defesa dos direitos humanos que se reuniram ao longo de 2014 para debater, analisar e buscar meios para combater a violência institucional cometida contra as mulheres. Nós, envolvidas na mobilização para produzir conhecimento e fortalecer a luta, como vocês poderão conferir na leitura, alimentamos nossas práticas com uma análise crítica da realidade, contribuindo com a organização daquelas que têm seus direitos violados. Com esses princípios comuns, desenvolvemos um processo coletivo de diálogo, análise e escuta, a partir da aplicação da metodologia da autocartografia, com destaque às narrativas e percepções das mulheres que moram nesses locais de conflito e sofrem diferentes formas de violações de direitos. Os objetivos desta publicação são ao menos dois: aproximar leitoras e leitores dessa experiência que mobilizou mulheres com perspectivas, vidas e saberes tão distintos, mas que olham para a mesma questão – a luta pela garantia de direitos; e estimular outras mulheres, que passam por situações semelhantes, a se mobilizarem, a difundirem criticamente suas vivências e se juntarem para reverter opressões. O nosso esforço é o de tentar descrever como foi a elaboração da autocartografia, a dinâmica das oficinas, os conteúdos expostos, as falas, os principais conflitos, a dor e a violência que resultam dessa forma de produção das cidades, que tem eliminado o interesse público para dar lugar aos interesses privados de grupos econômicos. Vale ressaltar o quanto é desafiador abarcar sentimentos, reflexões e narrativas, expostas durante as atividades da autocartografia, de pessoas de diferentes espacialidades e visões de mundo, mas que se indignam pelas mesmas questões. Há o olhar daquelas que vivem nas favelas e sofrem no corpo e na alma as marcas da violência institucional. E há o olhar daquelas que não moram em favelas, mas que também se deparam com a violência institucional no cotidiano ou como pesquisadoras e militantes defensoras dos direitos humanos. São perspectivas que se cruzam e se complementam para dar força à mobilização contra a violência que se expressa muitas vezes tragicamente nos territórios, sobre as nossas vidas e na vida de tantas outras mulheres.
A publicação é o resultado do trabalho de moradoras dos Conjuntos de Favelas do Caju e de Manguinhos, de educadoras populares, militantes e pesquisadoras de organizações acadêmicas e de defesa dos direitos humanos que se reuniram ao longo de 2014 para debater, analisar e buscar meios para combater a violência institucional cometida contra as mulheres. Nós, envolvidas na mobilização para produzir conhecimento e fortalecer a luta, como vocês poderão conferir na leitura, alimentamos nossas práticas com uma análise crítica da realidade, contribuindo com a organização daquelas que têm seus direitos violados. Com esses princípios comuns, desenvolvemos um processo coletivo de diálogo, análise e escuta, a partir da aplicação da metodologia da autocartografia, com destaque às narrativas e percepções das mulheres que moram nesses locais de conflito e sofrem diferentes formas de violações de direitos. Os objetivos desta publicação são ao menos dois: aproximar leitoras e leitores dessa experiência que mobilizou mulheres com perspectivas, vidas e saberes tão distintos, mas que olham para a mesma questão – a luta pela garantia de direitos; e estimular outras mulheres, que passam por situações semelhantes, a se mobilizarem, a difundirem criticamente suas vivências e se juntarem para reverter opressões. O nosso esforço é o de tentar descrever como foi a elaboração da autocartografia, a dinâmica das oficinas, os conteúdos expostos, as falas, os principais conflitos, a dor e a violência que resultam dessa forma de produção das cidades, que tem eliminado o interesse público para dar lugar aos interesses privados de grupos econômicos. Vale ressaltar o quanto é desafiador abarcar sentimentos, reflexões e narrativas, expostas durante as atividades da autocartografia, de pessoas de diferentes espacialidades e visões de mundo, mas que se indignam pelas mesmas questões. Há o olhar daquelas que vivem nas favelas e sofrem no corpo e na alma as marcas da violência institucional. E há o olhar daquelas que não moram em favelas, mas que também se deparam com a violência institucional no cotidiano ou como pesquisadoras e militantes defensoras dos direitos humanos. São perspectivas que se cruzam e se complementam para dar força à mobilização contra a violência que se expressa muitas vezes tragicamente nos territórios, sobre as nossas vidas e na vida de tantas outras mulheres.


= Dados da publicação =
== Dados da publicação ==


'''ORGANIZAÇÃO DAS OFICINAS:''' Anelise Gutterres Elziane Dourado (Ziza D) Leilah Landim Joana Barros Juliana Farias Mônica Pontes Rachel Barros
'''ORGANIZAÇÃO DAS OFICINAS:''' Anelise Gutterres Elziane Dourado (Ziza D) Leilah Landim Joana Barros Juliana Farias Mônica Pontes Rachel Barros
Linha 61: Linha 59:
'''PARTICIPAÇÃO: '''Laboratório de Imagem serviço social (uerj) NASP serviço social (ufrj)
'''PARTICIPAÇÃO: '''Laboratório de Imagem serviço social (uerj) NASP serviço social (ufrj)


 
== Fonte==
 
'''CARTOGRAFIA COMPLETA DISPONÍVEL EM''':  [https://fase.org.br/pt/acervo/biblioteca/cartografia-social-urbana-impactos-do-desenvolvimento-e-da-violencia-institucional-na-vida-das-mulheres-moradoras-do-caju-e-de-manguinhos-rio-de-janeiro/ https://fase.org.br/pt/acervo/biblioteca/cartografia-social-urbana-impactos-do-desenvolvimento-e-da-violencia-institucional-na-vida-das-mulheres-moradoras-do-caju-e-de-manguinhos-rio-de-janeiro/]
 
 
 
 
 


 


[[Category:Caju]][[Category:Manguinhos]][[Category:Violência]][[Category:Violência Policial]][[Category:Violência Urbana]][[Category:Temática - Violência]][[Category:Temática - Cultura]][[Category:Livros]]
[[Category:Temática - Violência]]
[[Category:Temática - Cultura]]
[[Category:Livros]]
[[Category:Violência]]
[[Category:Violência Policial]]
[[Category:Violência Urbana]]
[[Category:Caju]]
[[Category:Manguinhos]]