Cartografia Social Urbana (livro): mudanças entre as edições
m Palloma moveu Cartografia Social Urbana para Cartografia Social Urbana (livro) sem deixar um redirecionamento |
Sem resumo de edição |
||
| (14 revisões intermediárias por 3 usuários não estão sendo mostradas) | |||
| Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Info/Livro | |||
|título=Cartografia Social Urbana | |||
|titulo=Português | |||
|título_língua_pt=145 | |||
|língua=146 | |||
|titulopt_lang=Brochura | |||
|título_pt=Cartografia Social Urbana | |||
|título_br=Cartografia Social Urbana | |||
|imagem=Capa da cartilha.png | |||
|imagem_tamanho=250px | |||
|imagem-tamanho=300px | |||
|imagem_alt=Capa do livro | |||
|alt=Capa do livro | |||
|legenda=Legenda da capa do livro | |||
|autor=Nome do autor | |||
|idioma=Português | |||
|assunto=Assunto | |||
|gênero=Gênero | |||
|ilustrador=Ilustrador | |||
|artista_capa=Artista da capa | |||
|tradutor=Nome do tradutor | |||
|revisor=Nome do revisor | |||
|editor=Nome do editor | |||
|formato=Formato | |||
|tipo_media=Impresso | |||
|lançamento=2020 | |||
|lancamento=2021 | |||
|páginas=150 | |||
|paginas=152 | |||
}} | |||
Autoria: FASE | |||
== Cartografia Social Urbana: impactos do desenvolvimento e da violência institucional na vida das mulheres moradoras do Caju e de Manguinhos/ Rio de Janeiro == | |||
= Cartografia Social Urbana: impactos do desenvolvimento e da violência institucional na vida das mulheres moradoras do Caju e de Manguinhos/ Rio de Janeiro = | |||
A publicação é o resultado do trabalho de moradoras dos Conjuntos de Favelas do Caju e de Manguinhos, de educadoras populares, militantes e pesquisadoras de organizações acadêmicas e de defesa dos direitos humanos que se reuniram ao longo de 2014 para debater, analisar e buscar meios para combater a violência institucional cometida contra as mulheres. Nós, envolvidas na mobilização para produzir conhecimento e fortalecer a luta, como vocês poderão conferir na leitura, alimentamos nossas práticas com uma análise crítica da realidade, contribuindo com a organização daquelas que têm seus direitos violados. Com esses princípios comuns, desenvolvemos um processo coletivo de diálogo, análise e escuta, a partir da aplicação da metodologia da autocartografia, com destaque às narrativas e percepções das mulheres que moram nesses locais de conflito e sofrem diferentes formas de violações de direitos. Os objetivos desta publicação são ao menos dois: aproximar leitoras e leitores dessa experiência que mobilizou mulheres com perspectivas, vidas e saberes tão distintos, mas que olham para a mesma questão – a luta pela garantia de direitos; e estimular outras mulheres, que passam por situações semelhantes, a se mobilizarem, a difundirem criticamente suas vivências e se juntarem para reverter opressões. O nosso esforço é o de tentar descrever como foi a elaboração da autocartografia, a dinâmica das oficinas, os conteúdos expostos, as falas, os principais conflitos, a dor e a violência que resultam dessa forma de produção das cidades, que tem eliminado o interesse público para dar lugar aos interesses privados de grupos econômicos. Vale ressaltar o quanto é desafiador abarcar sentimentos, reflexões e narrativas, expostas durante as atividades da autocartografia, de pessoas de diferentes espacialidades e visões de mundo, mas que se indignam pelas mesmas questões. Há o olhar daquelas que vivem nas favelas e sofrem no corpo e na alma as marcas da violência institucional. E há o olhar daquelas que não moram em favelas, mas que também se deparam com a violência institucional no cotidiano ou como pesquisadoras e militantes defensoras dos direitos humanos. São perspectivas que se cruzam e se complementam para dar força à mobilização contra a violência que se expressa muitas vezes tragicamente nos territórios, sobre as nossas vidas e na vida de tantas outras mulheres. | A publicação é o resultado do trabalho de moradoras dos Conjuntos de Favelas do Caju e de Manguinhos, de educadoras populares, militantes e pesquisadoras de organizações acadêmicas e de defesa dos direitos humanos que se reuniram ao longo de 2014 para debater, analisar e buscar meios para combater a violência institucional cometida contra as mulheres. Nós, envolvidas na mobilização para produzir conhecimento e fortalecer a luta, como vocês poderão conferir na leitura, alimentamos nossas práticas com uma análise crítica da realidade, contribuindo com a organização daquelas que têm seus direitos violados. Com esses princípios comuns, desenvolvemos um processo coletivo de diálogo, análise e escuta, a partir da aplicação da metodologia da autocartografia, com destaque às narrativas e percepções das mulheres que moram nesses locais de conflito e sofrem diferentes formas de violações de direitos. Os objetivos desta publicação são ao menos dois: aproximar leitoras e leitores dessa experiência que mobilizou mulheres com perspectivas, vidas e saberes tão distintos, mas que olham para a mesma questão – a luta pela garantia de direitos; e estimular outras mulheres, que passam por situações semelhantes, a se mobilizarem, a difundirem criticamente suas vivências e se juntarem para reverter opressões. O nosso esforço é o de tentar descrever como foi a elaboração da autocartografia, a dinâmica das oficinas, os conteúdos expostos, as falas, os principais conflitos, a dor e a violência que resultam dessa forma de produção das cidades, que tem eliminado o interesse público para dar lugar aos interesses privados de grupos econômicos. Vale ressaltar o quanto é desafiador abarcar sentimentos, reflexões e narrativas, expostas durante as atividades da autocartografia, de pessoas de diferentes espacialidades e visões de mundo, mas que se indignam pelas mesmas questões. Há o olhar daquelas que vivem nas favelas e sofrem no corpo e na alma as marcas da violência institucional. E há o olhar daquelas que não moram em favelas, mas que também se deparam com a violência institucional no cotidiano ou como pesquisadoras e militantes defensoras dos direitos humanos. São perspectivas que se cruzam e se complementam para dar força à mobilização contra a violência que se expressa muitas vezes tragicamente nos territórios, sobre as nossas vidas e na vida de tantas outras mulheres. | ||
= Dados da publicação = | == Dados da publicação == | ||
'''ORGANIZAÇÃO DAS OFICINAS:''' Anelise Gutterres Elziane Dourado (Ziza D) Leilah Landim Joana Barros Juliana Farias Mônica Pontes Rachel Barros | '''ORGANIZAÇÃO DAS OFICINAS:''' Anelise Gutterres Elziane Dourado (Ziza D) Leilah Landim Joana Barros Juliana Farias Mônica Pontes Rachel Barros | ||
'''ORGANIZAÇÃO DA PUBLICAÇÃO: '''Aercio Oliveira Anelise Guterres Joana Barros Rachel Barros TEXTOS: Aercio Oliveira Anelise Gutterres Juliana Farias Rachel Barros | '''ORGANIZAÇÃO DA PUBLICAÇÃO: '''[[Autor::Aercio Oliveira]], [[Autor::Anelise Guterres]], [[Autor::Joana Barros]], [[Autor::Rachel Barros]] TEXTOS: Aercio Oliveira Anelise Gutterres Juliana Farias Rachel Barros | ||
'''FOTOGRAFIAS:''' Ana Paula Epiphanio Lopes Elziane Dourado (Ziza D) Joana Barros Juliana Farias Rachel Barros | '''FOTOGRAFIAS:''' Ana Paula Epiphanio Lopes Elziane Dourado (Ziza D) Joana Barros Juliana Farias Rachel Barros | ||
| Linha 32: | Linha 59: | ||
'''PARTICIPAÇÃO: '''Laboratório de Imagem serviço social (uerj) NASP serviço social (ufrj) | '''PARTICIPAÇÃO: '''Laboratório de Imagem serviço social (uerj) NASP serviço social (ufrj) | ||
| == Fonte== | ||
'''CARTOGRAFIA COMPLETA DISPONÍVEL EM''': [https://fase.org.br/pt/acervo/biblioteca/cartografia-social-urbana-impactos-do-desenvolvimento-e-da-violencia-institucional-na-vida-das-mulheres-moradoras-do-caju-e-de-manguinhos-rio-de-janeiro/ https://fase.org.br/pt/acervo/biblioteca/cartografia-social-urbana-impactos-do-desenvolvimento-e-da-violencia-institucional-na-vida-das-mulheres-moradoras-do-caju-e-de-manguinhos-rio-de-janeiro/] | |||
[[Category:Temática - Violência]] | |||
[[Category:Temática - Cultura]] | |||
[[Category:Livros]] | |||
[[Category:Violência]] | |||
[[Category:Violência Policial]] | |||
[[Category:Violência Urbana]] | |||
[[Category:Caju]] | |||
[[Category:Manguinhos]] | |||
