Comunidades Terapêuticas: mudanças entre as edições
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<p style="text-align: justify;">O fato é que a omissão do Estado por décadas e sua reação tardia deixou uma lacuna que hoje é majoritariamente preenchida pelas CTs de tradição cristã (católicos, protestantes e evangélicos pentecostais). Espaços como esses agem como se através apenas daquela determinada manifestação de fé, será possível uma regeneração total. Dessa forma, sabendo que toda a metodologia de tratamento estará voltada para essa base, assim se molda a disciplina em projeto pentecostal.</p> <p style="text-align: justify;">Refletir sobre o lugar das CTs no Estado não prescinde de uma atitude de articular as tentativas de sua normatização e os diversos meios pelos quais elas tentam se instaurar e se legitimar no espaço institucional, respondendo positivamente ou não aos modelos impostos, como o médico-legal. Por meio do entendimento de seu histórico, seu lugar no cenário social e sua influência na formatação de toda uma rede de tratamento vemos como um modo que operacionaliza formas de subjetivação e produções disciplinares se desenvolve no tecido social e se torna premissa e base para a formatação de uma Nova Política de Drogas. </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <div><p style="text-align: justify;"> </p> | <p style="text-align: justify;">O fato é que a omissão do Estado por décadas e sua reação tardia deixou uma lacuna que hoje é majoritariamente preenchida pelas CTs de tradição cristã (católicos, protestantes e evangélicos pentecostais). Espaços como esses agem como se através apenas daquela determinada manifestação de fé, será possível uma regeneração total. Dessa forma, sabendo que toda a metodologia de tratamento estará voltada para essa base, assim se molda a disciplina em projeto pentecostal.</p> <p style="text-align: justify;">Refletir sobre o lugar das CTs no Estado não prescinde de uma atitude de articular as tentativas de sua normatização e os diversos meios pelos quais elas tentam se instaurar e se legitimar no espaço institucional, respondendo positivamente ou não aos modelos impostos, como o médico-legal. Por meio do entendimento de seu histórico, seu lugar no cenário social e sua influência na formatação de toda uma rede de tratamento vemos como um modo que operacionaliza formas de subjetivação e produções disciplinares se desenvolve no tecido social e se torna premissa e base para a formatação de uma Nova Política de Drogas. </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"> </p> <div><p style="text-align: justify;"> </p> | ||
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<div id="ftn1"><p style="text-align: justify;">[[#_ftnref1|[1]]] [http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29865 http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29865]. SANTOS, M.-P. G. et al. Perfil das Comunidades Terapêuticas Brasileiras. Brasília: Ipea, 2016. (Nota Técnica).</p> </div> <div id="ftn2"><p style="text-align: justify;">[[#_ftnref2|[2]]]ABUMANSSUR, E. Fé e crime na ‘quebrada’: pentecostais e PCC na construção da sociabilidade nas periferias de São Paulo. Revista Horizonte, Belo Horizonte, v. 12, n. 33, p. 99-120, jan./mar. 2014.</p> </div> <div id="ftn3"><p style="text-align: justify;">[[#_ftnref3|[3]]]VITAL DA CUNHA, C. Evangélicos em ação nas favelas cariocas: um estudo sócio-antropológico sobre redes de proteção, tráfico de drogas e religião no Complexo de Acari. Tese de Doutorado. UERJ, Rio de Janeiro, 2009.</p> </div> </div> </div> | <div id="ftn1"><p style="text-align: justify;">[[#_ftnref1|[1]]] [http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29865 http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29865]. SANTOS, M.-P. G. et al. Perfil das Comunidades Terapêuticas Brasileiras. Brasília: Ipea, 2016. (Nota Técnica).</p> </div> <div id="ftn2"><p style="text-align: justify;">[[#_ftnref2|[2]]]ABUMANSSUR, E. Fé e crime na ‘quebrada’: pentecostais e PCC na construção da sociabilidade nas periferias de São Paulo. Revista Horizonte, Belo Horizonte, v. 12, n. 33, p. 99-120, jan./mar. 2014.</p> </div> <div id="ftn3"><p style="text-align: justify;">[[#_ftnref3|[3]]]VITAL DA CUNHA, C. Evangélicos em ação nas favelas cariocas: um estudo sócio-antropológico sobre redes de proteção, tráfico de drogas e religião no Complexo de Acari. Tese de Doutorado. UERJ, Rio de Janeiro, 2009.</p> </div> </div> </div> | ||
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