Ecomuseu: mudanças entre as edições
Sem resumo de edição |
Sem resumo de edição |
||
| (2 revisões intermediárias por 2 usuários não estão sendo mostradas) | |||
| Linha 41: | Linha 41: | ||
<span style="line-height:107%"><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">O Ecomuseu ou o Museu Comunitário é uma experiência permanente de “Tensão Criativa de Sentido” porque revela o lugar dos moradores da favela dentro dos jogos de poder na cidade e na formação histórica da região e do próprio país. Essa é uma das diferenças do Ecomuseu para o museu tradicional. Qualquer inserção externa que retira da comunidade local seu protagonismo participativo no processo do Ecomuseu ou do museu comunitário fere sua “Identidade Tensa”. O Ecomuseu é da favela e para a favela; o Ecomuseu é da comunidade e para a comunidade. Essa é uma característica dos Ecomuseus e Museus Comunitários no Rio de Janeiro e em outros lugares no Brasil que o difere de alguns ecomuseus na Europa e em outros lugares do mundo. O trabalho, por exemplo, realizado pela Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro tem buscado estabelecer o diálogo entre as proposta do ecomuseu, dos museus comunitários e os museus de território com os museus tradicionais e com o universo acadêmico. O mesmo trabalho também pode ser observado na vasta produção do Movimento Internacional para uma Nova Museologia.</font></font></font></span> | <span style="line-height:107%"><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">O Ecomuseu ou o Museu Comunitário é uma experiência permanente de “Tensão Criativa de Sentido” porque revela o lugar dos moradores da favela dentro dos jogos de poder na cidade e na formação histórica da região e do próprio país. Essa é uma das diferenças do Ecomuseu para o museu tradicional. Qualquer inserção externa que retira da comunidade local seu protagonismo participativo no processo do Ecomuseu ou do museu comunitário fere sua “Identidade Tensa”. O Ecomuseu é da favela e para a favela; o Ecomuseu é da comunidade e para a comunidade. Essa é uma característica dos Ecomuseus e Museus Comunitários no Rio de Janeiro e em outros lugares no Brasil que o difere de alguns ecomuseus na Europa e em outros lugares do mundo. O trabalho, por exemplo, realizado pela Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro tem buscado estabelecer o diálogo entre as proposta do ecomuseu, dos museus comunitários e os museus de território com os museus tradicionais e com o universo acadêmico. O mesmo trabalho também pode ser observado na vasta produção do Movimento Internacional para uma Nova Museologia.</font></font></font></span> | ||
= Comunidade = | = Comunidade = | ||
| Linha 158: | Linha 153: | ||
| | ||
</div> | </div> | ||
= Santa Marta = | |||
<span style="line-height:107%"><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">Em uma entrevista com Cláudia Rose do Museu da Maré é possível perceber como o Ecomuseu é um ponto de</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">''Tensão ''</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">dentro da cidade, justamente porque o morador pode contar a história da cidade a partir da sua leitura. A</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">''tensão''</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">se dá, sobretudo, no poder pela disputa da memória que será contada. Há uma</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">''tensão''</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">com a história oficial daqueles que vencem. Assim diz Cláudia Rose:</font></font></font></span> | <span style="line-height:107%"><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">Em uma entrevista com Cláudia Rose do Museu da Maré é possível perceber como o Ecomuseu é um ponto de</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">''Tensão ''</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">dentro da cidade, justamente porque o morador pode contar a história da cidade a partir da sua leitura. A</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">''tensão''</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">se dá, sobretudo, no poder pela disputa da memória que será contada. Há uma</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">''tensão''</font></font></font><font face="Arial, serif"><font size="3"><font style="font-size: 12pt">com a história oficial daqueles que vencem. Assim diz Cláudia Rose:</font></font></font></span> | ||
| Linha 293: | Linha 287: | ||
<p style="margin-bottom: 0.28cm; text-align: center;"> </p> | <p style="margin-bottom: 0.28cm; text-align: center;"> </p> | ||
| | ||
| |||
| |||
[[Category:Memória]][[Category:Arte]][[Category:Educação]][[Category:Resistência]][[Category:Temática - Cultura]][[Category:Museu]][[Category:Museologia]][[Category:Santa Marta]][[Category:Andaraí]] | |||
