Pasmado: mudanças entre as edições

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<span style="font-size:14px"><span style="line-height:inherit"><span style="color:#222222"><span style="font-family:sans-serif"><span style="font-style:normal"><span style="font-variant-ligatures:normal"><span style="font-variant-caps:normal"><span style="font-weight:400"><span style="letter-spacing:normal"><span style="orphans:2"><span style="text-transform:none"><span style="white-space:normal"><span style="widows:2"><span style="word-spacing:0px"><span style="background-color:#ffffff"><span style="text-decoration-style:initial"><span style="text-decoration-color:initial"><font face="Arial, Helvetica, sans-serif">'''Informações retiradas da internet pela equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco.'''</font></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>


= História =
= História =
[[File:Favela do Pasmado..jpg|thumb|center|450px|Favela do Pasmado..jpg]]


A existência de casebres e barracos na calva do Morro do Pasmado estava disponível desde o primeiro levantamento aerofotogramétrico da cidade, entregue à prefeitura do Distrito Federal em 1928.
A existência de casebres e barracos na calva do Morro do Pasmado estava disponível desde o primeiro levantamento aerofotogramétrico da cidade, entregue à prefeitura do Distrito Federal em 1928.
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Em 1964 terminou a remoção de todos os 3.991 moradores da Favela do Pasmado para diversos locais da cidade, como Vila Kennedy, Vila Aliança, Parque Proletário do Leblon e Parque Proletário da Gávea.
Em 1964 terminou a remoção de todos os 3.991 moradores da Favela do Pasmado para diversos locais da cidade, como Vila Kennedy, Vila Aliança, Parque Proletário do Leblon e Parque Proletário da Gávea.
= Registros da mídia =
== Correio da Manhã ==
"Cresce a Favela do Pasmado". O Jornal Correio da Manhã alerta para o surgimento de novos barracos na favela do Morro do Pasmado, em Botafogo. Em 1964 a favela foi removida por completo e seus moradores transferidos para conjuntos habitacionais em outros bairros da cidade:
[[File:Correio da Manhã, 11 de janeiro de 1959..jpg|thumb|center|500px|Correio da Manhã, 11 de janeiro de 1959..jpg]]
== O Globo ==
Na coluna “Há 50 Anos” do Jornal O Globo há a transcrição de editorial de 10 de Novembro de 1958 que dava à favela o nome de “Favela da Prefeitura”, pois, segundo a antiga notícia a PDF se omitiu desde o aparecimento do primeiro barraco surgido logo após a abertura do túnel e em pouco tempo o morro estava tomado de casebres.<br/> Queixava-se o jornal da inércia do poder público:
[[File:Pasmado é a Favela da Prefeitura.jpg|thumb|center|500px|Pasmado é a Favela da Prefeitura.jpg]][[File:Editorial O Globo.jpg|thumb|center|500px|Editorial O Globo.jpg]]
= O incêndio =
[[File:O incêndio na favela em 1964..jpg|thumb|center|400px|O incêndio na favela em 1964..jpg]]


Por decisão de Carlos Lacerda,sob controle do Corpo de Bombeiros, os barracos foram incendiados. No dia 24 de janeiro de 1964,o incêndio, sob a supervisão do Corpo dos Bombeiros, no Morro do Pasmado, em Botafogo, consumiu os mais de 500 domicílios onde viviam quase dois mil moradores.
Por decisão de Carlos Lacerda,sob controle do Corpo de Bombeiros, os barracos foram incendiados. No dia 24 de janeiro de 1964,o incêndio, sob a supervisão do Corpo dos Bombeiros, no Morro do Pasmado, em Botafogo, consumiu os mais de 500 domicílios onde viviam quase dois mil moradores.


Após a remoção , a favela deu lugar ao Parque que recebeu o nome de um líder político israelense e israelita, primeiro ministro de Israel, Yitzhak Rabin. O local foi escolhido para receber o nome justamente por estar próximo da Associação Religiosa Israelita – A.R.I., e apenas por isso. Lá também foi instalado um busto de Yitzhak Rabin.
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<blockquote>
"O fogo no morro alastrou
 
Entrou no barraco e nada deixou.
 
As labaredas cresciam, cresciam,
 
E o inferno de fogo a favela baixou.
 
Que é da casa do João, brasa virou
 
João não tem mais lugar pra sonhar como sonhou


= Jornais =
E lá no Pasmado, triste, abandonado


"Cresce a Favela do Pasmado". O Jornal Correio da Manhã alerta para o surgimento de novos barracos na favela do Morro do Pasmado, em Botafogo. Em 1964 a favela foi removida por completo e seus moradores transferidos para conjuntos habitacionais em outros bairros da cidade.
Nem aquela palmeira o fogo deixou"


(samba de 1965 de autoria de Edith Serra retratando a tristeza do episódio do incêndio da favela do Pasmado)
</blockquote>
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Ouça abaixo a composição:
 
{{#evu:https://www.youtube.com/watch?v=VXf-GIjS9OA}}
 
= Pós-remoção =
 
Após a remoção , a favela deu lugar ao Parque que recebeu o nome de um líder político israelense e israelita, primeiro ministro de Israel, Yitzhak Rabin. O local foi escolhido para receber o nome justamente por estar próximo da Associação Religiosa Israelita – A.R.I., e apenas por isso. Lá também foi instalado um busto de Yitzhak Rabin.
 
[[File:Busto de Yitzhak Rabin.jpg|thumb|center|500px|Busto de Yitzhak Rabin.jpg]]


Na coluna “Há 50 Anos” do Jornal O Globo há a transcrição de editorial de 10 de Novembro de 1958 que dava à favela o nome de “Favela da Prefeitura”, pois, segundo a antiga notícia a PDF se omitiu desde o aparecimento do primeiro barraco surgido logo após a abertura do túnel e em pouco tempo o morro estava tomado de casebres.<br/> Queixava-se o jornal da inércia do poder público,


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= Fotos =


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[[File:Favela Pasmado, 1964..jpg|thumb|center|500px|Favela Pasmado, 1964..jpg]]


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[[File:Favela Pasmado vista a partir de Botafogo..jpg|thumb|center|500px|Favela Pasmado vista a partir de Botafogo..jpg]][[File:Desmonte da Favela do Pasmado..jpg|thumb|center|500px|Desmonte da Favela do Pasmado..jpg]][[File:Obra Favela do Pasmado de Heitor dos Prazeres..jpg|thumb|center|500px|Obra Favela do Pasmado de Heitor dos Prazeres..jpg]]


= Referências =
= Referências =