Reciclagem: mudanças entre as edições
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'''Autora: Teresa Meira.''' | '''Autora: Teresa Meira.''' | ||
A | A reciclagem nas favelas cariocas é uma atividade intrinsecamente ligada à subsistência e à inserção social de uma mão-de-obra marginalizada que ali encontra a sua morada. Em muitos casos esta atividade está também relacionada com uma noção de comunidade e manutenção do bem comum. A relação entre a introdução de incentivos diretos (recompensação monetária) e indiretos (áreas comuns/verdes mais limpas, coesão social e identidade própria) e as mudanças comportamentais a favor da reciclagem traduzem uma configuração desta atividade nas favelas cariocas. Ficou provado que a despeito de um contexto de carência socioeconômica, os incentivos indiretos foram aqueles que maior sucesso fizeram em termos de aumento da taxa de reciclagem por habitante. Este resultado mostra que existe uma nova economia do lixo urbano (Meira, 2017) que funciona em parceria com iniciativas privadas, e também em cooperação com o poder público, e que alcança uma expressão muito mais significativa do que em outros locais da cidade. Enquanto que as taxas de reciclagem nas favelas cariocas oscilam em torno dos 20% (Smac, 2015), a Comlurb reporta valores inferiores a 1% para o resto da cidade onde a coleta seletiva já foi implementada. | ||
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*[[Meio Ambiente::reciclagem]] | |||
