Marielle Franco: mudanças entre as edições
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Em 2006, participou da campanha que elegeu Marcelo Freixo à deputado estadual do Rio de Janeiro. Desde o primeiro mandato de Freixo, Marielle atuou como assessora parlamentar. Entre as ações desenvolvidas por ela, estava a constante articulação com diversos movimentos sociais, desde o movimento feminista, aos movimentos de favelas e de cultura. Um exemplo foi sua atuação durante o processo de aprovação da Lei 5543/2009, conhecida como Lei Funk é Cultura, que define o funk como movimento cultural e musical de caráter popular. Atuou também como coordenadora da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (CDDHC/Alerj), presidida por Marcelo Freixo. Marielle se tornou referência no atendimento às violações aos direitos humanos no Rio de Janeiro e seu telefone um dos mais acionados nestas situações. O que não deixou de acontecer quando se tornou vereadora. | Em 2006, participou da campanha que elegeu Marcelo Freixo à deputado estadual do Rio de Janeiro. Desde o primeiro mandato de Freixo, Marielle atuou como assessora parlamentar. Entre as ações desenvolvidas por ela, estava a constante articulação com diversos movimentos sociais, desde o movimento feminista, aos movimentos de favelas e de cultura. Um exemplo foi sua atuação durante o processo de aprovação da Lei 5543/2009, conhecida como Lei Funk é Cultura, que define o funk como movimento cultural e musical de caráter popular. Atuou também como coordenadora da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (CDDHC/Alerj), presidida por Marcelo Freixo. Marielle se tornou referência no atendimento às violações aos direitos humanos no Rio de Janeiro e seu telefone um dos mais acionados nestas situações. O que não deixou de acontecer quando se tornou vereadora. | ||
Na CDDHC/Alerj, Marielle passou a deixar sua marca e imprimir uma nova estratégia diante dos desafios colocados para a esquerda do Rio de Janeiro. Seu olhar para a favela era nítido e uma característica evidente de sua atuação, mas ela não aceitava ficar nesta “zona de conforto”. Foi então que ela passou a dar uma atenção especial não somente às vítimas de violações de Direitos Humanos, mas também às mães e familiares de vítimas de violência do Estado e, posteriormente, aos policiais e agentes de segurança pública vítimas de violações. <br/> <br/> <span style="font-size:large;">'''Mulher'''</span> | |||
Em sua vida de jovem favelada, como a mesma gostava de reivindicar, Marielle já questionava a limitação de acesso das mulheres aos espaços, quando por exemplo, pegou a bola de garotos que não queriam deixar sua irmã Anielle jogar porque era mulher. Tinha consciência de que podemos ocupar os lugares que quisermos, de “garota furacão” ao “corredor dos bailes, exemplos que citava a partir de sua própria vivência. | Em sua vida de jovem favelada, como a mesma gostava de reivindicar, Marielle já questionava a limitação de acesso das mulheres aos espaços, quando por exemplo, pegou a bola de garotos que não queriam deixar sua irmã Anielle jogar porque era mulher. Tinha consciência de que podemos ocupar os lugares que quisermos, de “garota furacão” ao “corredor dos bailes, exemplos que citava a partir de sua própria vivência. | ||
