Informalidade: mudanças entre as edições

Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 18: Linha 18:
Certamente não se trata de escolher entre um universo de restrições e de liberdades, tal como alguns autores apontam, mas são formas de enredamento políticos e cognitivos construídos de forma distinta, com horizontes também diferentes que devem estar situados para a compreensão de situações concretas. Sendo o revés do trabalho ou da empresa, aqueles que exercem atividades ditas informais precisam mobilizar os recursos disponíveis para que possam continuar as suas vidas. Isso significa que é necessário realizar um amplo espectro de pesquisas para que se possa compreender as formas específicas dessas atividades, seus enredamentos e possibilidades abertas, mas também que os referentes devem ser explicitados para que possa ser possível situá-los nessas mesmas formas específicas.
Certamente não se trata de escolher entre um universo de restrições e de liberdades, tal como alguns autores apontam, mas são formas de enredamento políticos e cognitivos construídos de forma distinta, com horizontes também diferentes que devem estar situados para a compreensão de situações concretas. Sendo o revés do trabalho ou da empresa, aqueles que exercem atividades ditas informais precisam mobilizar os recursos disponíveis para que possam continuar as suas vidas. Isso significa que é necessário realizar um amplo espectro de pesquisas para que se possa compreender as formas específicas dessas atividades, seus enredamentos e possibilidades abertas, mas também que os referentes devem ser explicitados para que possa ser possível situá-los nessas mesmas formas específicas.


Autores: [[Daniel_Hirata|Daniel Hirata]]e [https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Usuário:Rabossi Fernando Rabossi].
Autores: [https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Usuário:Daniel_Hirata Daniel Hirata] e [https://wikifavelas.com.br/index.php?title=Usuário:Rabossi Fernando Rabossi].


Bibliografia
Bibliografia


DE SOTO, Hernando. 1987. Economia subterrânea: uma análise da realidade peruana. Rio de Janeiro: Globo. DE SOTO, Hernando. 2001. O Mistério do Capital. Rio de Janeiro: Editora Record. DESROSIÈRES, Alain .1993. La politique des grands nombres. Paris : La Découvert. FEIGE, Edgar L. 1979. “How big is the irregular economy?” Challenge, 12: 5-13. FEIGE, Edgar L. 1981. “The UK’s unobserved economy: a preliminary assessment.” Economic Affairs, 205-212. FEIGE, Edgar L. 1990. "Defining and estimating underground and informal economies: The new institutional economics approach," World Development, 18(7): 989-1002. GUTMANN, Peter. 1977. “The subterranean economy.” Financial Analyst Journal 35:26-28. HART, Keith. 1973. “Informal income opportunities and urban employment in Ghana.” Journal of Modern African Studies, 3(11). KOWARICK, Lucio. 1975. Capitalismo e marginalidade na América Latina. São Paulo: Paz e Terra. MACHADO DA SILVA, Luiz Antônio. 1971. Mercados metropolitanos de trabalho manual e marginalidade. Dissertação, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. MACHADO DA SILVA, Luiz Antônio. 2002. “Da informalidade à empregabilidade (reorganizando a dominação no mundo do trabalho).” Cadernos CRH, 37. MITCHELL, Timothy. 2005. “The work of economics: how a discipline makes its world”. European Journal of Sociology, 46(2): 297-320. OLIVEIRA, Francisco de. 1972. “A Economia Brasileira: Crítica a razão dualista.” Novos estudos CEBRAP. OIT (INTERNATIONAL LABOR ORGANIZATION). 1972. Employment, Incomes and Equality: A Strategy for Increasing Productive Employment in Kenya. Geneva: ILO. PEATTIE, Lisa. 1987. "An Idea in Good Currency and How it Grew: The Informal Sector." World Development, 15 (7):851-860. PORTES, Alejandre. 1997. “Globalization from below”. In: Smith, W. P.; Korczenwicz, R. P. Latin America in the World Economy. Westport, CN: Greenwood Press. PRAHALAD, Coimbatore. 2005.The fortune at the bottom of the pyramid. Michigan: Wharton School Publishing. QUIJANO, Aníbal. 1971. Polo Marginal de la economia y mano de obra marginada. Lima, Universidad Católica. TANZI, Vito (ed.). 1982. The Underground Economy in United States and Abroad. Lexington, Mass.: Lexington Book. TANZI, Vito. 1999. “Uses and abuses of estimates of the underground economy.” The Economic Journal 109:338-347. TARRIUS, Alain. 2002. La mondialisation par le bas: les nouveaux nomades de l’économie souterraine. Paris: Balland, 2002. YUNUS, Muhammad (2007). Creating a world without poverty: social business and the future of capitalism. Nova York: Public Affairs.
DE SOTO, Hernando. 1987. Economia subterrânea: uma análise da realidade peruana. Rio de Janeiro: Globo. DE SOTO, Hernando. 2001. O Mistério do Capital. Rio de Janeiro: Editora Record. DESROSIÈRES, Alain .1993. La politique des grands nombres. Paris : La Découvert. FEIGE, Edgar L. 1979. “How big is the irregular economy?” Challenge, 12: 5-13. FEIGE, Edgar L. 1981. “The UK’s unobserved economy: a preliminary assessment.” Economic Affairs, 205-212. FEIGE, Edgar L. 1990. "Defining and estimating underground and informal economies: The new institutional economics approach," World Development, 18(7): 989-1002. GUTMANN, Peter. 1977. “The subterranean economy.” Financial Analyst Journal 35:26-28. HART, Keith. 1973. “Informal income opportunities and urban employment in Ghana.” Journal of Modern African Studies, 3(11). KOWARICK, Lucio. 1975. Capitalismo e marginalidade na América Latina. São Paulo: Paz e Terra. MACHADO DA SILVA, Luiz Antônio. 1971. Mercados metropolitanos de trabalho manual e marginalidade. Dissertação, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. MACHADO DA SILVA, Luiz Antônio. 2002. “Da informalidade à empregabilidade (reorganizando a dominação no mundo do trabalho).” Cadernos CRH, 37. MITCHELL, Timothy. 2005. “The work of economics: how a discipline makes its world”. European Journal of Sociology, 46(2): 297-320. OLIVEIRA, Francisco de. 1972. “A Economia Brasileira: Crítica a razão dualista.” Novos estudos CEBRAP. OIT (INTERNATIONAL LABOR ORGANIZATION). 1972. Employment, Incomes and Equality: A Strategy for Increasing Productive Employment in Kenya. Geneva: ILO. PEATTIE, Lisa. 1987. "An Idea in Good Currency and How it Grew: The Informal Sector." World Development, 15 (7):851-860. PORTES, Alejandre. 1997. “Globalization from below”. In: Smith, W. P.; Korczenwicz, R. P. Latin America in the World Economy. Westport, CN: Greenwood Press. PRAHALAD, Coimbatore. 2005.The fortune at the bottom of the pyramid. Michigan: Wharton School Publishing. QUIJANO, Aníbal. 1971. Polo Marginal de la economia y mano de obra marginada. Lima, Universidad Católica. TANZI, Vito (ed.). 1982. The Underground Economy in United States and Abroad. Lexington, Mass.: Lexington Book. TANZI, Vito. 1999. “Uses and abuses of estimates of the underground economy.” The Economic Journal 109:338-347. TARRIUS, Alain. 2002. La mondialisation par le bas: les nouveaux nomades de l’économie souterraine. Paris: Balland, 2002. YUNUS, Muhammad (2007). Creating a world without poverty: social business and the future of capitalism. Nova York: Public Affairs.