Bloco Balanço do Jamelão: mudanças entre as edições

Sem resumo de edição
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'''Autora: Tetê Silva.'''  
 
'''Autora:&nbsp;Tetê Silva<ref>Graduada em Psicologia, a fotografia
invadiu minha vida durante o terceiro ano
de faculdade. Um desvio de percurso me
levou a experimentar cerâmica (por um
curto período) e gravura (por um período
mais longo), o que resultou em uma
exposição individual. Outras exposições
coletivas vieram, tanto com gravura
quanto com fotografia, no Brasil e no
exterior. Fui também finalista na Prix
Photo Web Aliança Francesa de 2014, no
7º Euroclick em 2015 e no Observations
Street Photography Festival na Alemanhã
em 2017. Sou membro do Flanares – um
coletivo de fotógrafos brasileiros
dedicado a fotografia de rua, do
Negras[fotos]grafias – coletivo de
fotógrafas negras e do Mamana – coletivo
de mulheres fotógrafas.
Site: https://www.tetesilva.com/;
Email: tete.silva@gmail.com</ref>'''
 
Publicado em:&nbsp;[https://periodicos.unb.br/index.php/CMD/article/view/22009 https://periodicos.unb.br/index.php/CMD/article/view/22009].
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Site:&nbsp;https://www.tetesilva.com/
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E-mail: tete.silva@gmail.com
E-mail: tete.silva@gmail.com
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'''Quando foi fundado o Balanço do Jamelão?'''
'''Quando foi fundado o Balanço do Jamelão?'''


Reinaldo: Em 2006 no Morro do Jamelão, mas tem participante de todo o Complexo do Andaraí, que também inclui Caçapava, Divineia, etc. Mas só começou a desfilar aqui embaixo em 2010, na esquina da rua Botucatu com rua Rosa e Silva1 , antes era só lá no alto do morro.
Reinaldo: Em 2006 no Morro do Jamelão, mas tem participante de todo o Complexo do Andaraí, que também inclui Caçapava, Divineia, etc. Mas só começou a desfilar aqui embaixo em 2010, na esquina da rua Botucatu com rua Rosa e Silva<ref>Bairro do Grajaú, divisa com Andaraí.</ref> , antes era só lá no alto do morro.


'''Como é a relação com quem trabalha no bloco?'''
'''Como é a relação com quem trabalha no bloco?'''
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'''Mas vocês não recebem nenhum apoio do Estado?'''
'''Mas vocês não recebem nenhum apoio do Estado?'''


Reinaldo: Já tivemos apoio da subprefeitura. Mas atualmente o único apoio externo que recebemos é da AmBev porque somos membros da Associação de Bandas e Blocos da Grande Tijuca. A AmBev dá um determinado número de latinhas de cerveja para a Associação que compartilha com os blocos. A venda das latinhas ajuda a custear o nosso carnaval. Mas a maior fonte de renda vem é da venda de abadás, que custeia não só o desfile como os eventos que promovemos. Os principais são o desfile de carnaval, a feijoada e o Encontro São Paulo/Rio2 . A gente também promove shows por demanda, para aumentar a renda, não só de samba, mas também de pagode. Há o desejo de legalizar o bloco criando um CNPJ, acho que facilitaria as coisas.
Reinaldo: Já tivemos apoio da subprefeitura. Mas atualmente o único apoio externo que recebemos é da AmBev porque somos membros da Associação de Bandas e Blocos da Grande Tijuca. A AmBev dá um determinado número de latinhas de cerveja para a Associação que compartilha com os blocos. A venda das latinhas ajuda a custear o nosso carnaval. Mas a maior fonte de renda vem é da venda de abadás, que custeia não só o desfile como os eventos que promovemos. Os principais são o desfile de carnaval, a feijoada e o Encontro São Paulo/Rio<ref>O Encontro São Paulo/Rio é o maior
evento do Morro do Jamelão. Trata-se de
um intercâmbio de samba e futebol entre
o morro carioca e a comunidade de
Xurupita, no Jaraguá, capital paulista. O
evento dura dois dias (no Rio de Janeiro
cai sempre no dia 20 de janeiro, em São
Paulo acontece em setembro), já tendo
ocorrido a terceira edição com a vinda de
60 pessoas de São Paulo. Surgiu quando
um morador do morro, Carlos Silva,
mudou-se para São Paulo, onde travou
contato com moradores de Xurupita.</ref>. A gente também promove shows por demanda, para aumentar a renda, não só de samba, mas também de pagode. Há o desejo de legalizar o bloco criando um CNPJ, acho que facilitaria as coisas.


'''Além da falta de apoio, vocês enfrentam outras dificuldades?'''
'''Além da falta de apoio, vocês enfrentam outras dificuldades?'''
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Lilico: Atualmente fazemos tudo na rua, seria importante construir a sede do bloco, ter um espaço para se reunir e desenvolver outras atividades. Por exemplo, temos um espaço onde acontece a feijoada, mas é aberto. Com relação aos cursos que pretendemos organizar, o espaço aberto dificulta. Qualquer coisa que aconteça na rua já tira a atenção, principalmente quando se lida com crianças e adolescentes.
Lilico: Atualmente fazemos tudo na rua, seria importante construir a sede do bloco, ter um espaço para se reunir e desenvolver outras atividades. Por exemplo, temos um espaço onde acontece a feijoada, mas é aberto. Com relação aos cursos que pretendemos organizar, o espaço aberto dificulta. Qualquer coisa que aconteça na rua já tira a atenção, principalmente quando se lida com crianças e adolescentes.


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= Fotos =
= Fotos =