Chacina do Borel: mudanças entre as edições
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Em 16 de abril de 2003, quatro jovens foram executados à queima roupa por policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar na favela do Borel, zona norte do Rio de Janeiro. Os policiais alegaram legítima defesa e o caso foi registrado inicialmente como “auto de resistência”. Testemunhas, familiares das vítimas, e evidências forenses indicavam que se tratavam de execuções extrajudiciais. As investigações concluíram que os quatro jovens foram executados, que os policiais não agiram em legítima defesa e identificou os policiais responsáveis. No entanto, quinze anos depois, ninguém foi responsabilizado. . A chacina do Borel ganhou repercussão internacional. <ref name="15 anos após Chacina do Borel, ainda não há responsáveis condenados. ">https://anistia.org.br/noticias/chacina-borel-15-anos-depois-ninguem-foi-responsabilizado/</ref> | Em 16 de abril de 2003, quatro jovens foram executados à queima roupa por policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar na favela do Borel, zona norte do Rio de Janeiro. Os policiais alegaram legítima defesa e o caso foi registrado inicialmente como “auto de resistência”. Testemunhas, familiares das vítimas, e evidências forenses indicavam que se tratavam de execuções extrajudiciais. As investigações concluíram que os quatro jovens foram executados, que os policiais não agiram em legítima defesa e identificou os policiais responsáveis. No entanto, quinze anos depois, ninguém foi responsabilizado. . A chacina do Borel ganhou repercussão internacional. <ref name="15 anos após Chacina do Borel, ainda não há responsáveis condenados.">https://anistia.org.br/noticias/chacina-borel-15-anos-depois-ninguem-foi-responsabilizado/</ref> | ||
Em 2003, a relatora especial da ONU para Execuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais, Asma Jahangir, esteve na favela para ouvir os relatos dos parentes das vítimas e incluiu o caso no seu relatório sobre sua missão ao Brasil. Ainda no ano de 2003, a secretária-geral da Anistia Internacional, Irene Khan, também visitou o Borel para conversar com os parentes das vítimas. | Em 2003, a relatora especial da ONU para Execuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais, Asma Jahangir, esteve na favela para ouvir os relatos dos parentes das vítimas e incluiu o caso no seu relatório sobre sua missão ao Brasil. Ainda no ano de 2003, a secretária-geral da Anistia Internacional, Irene Khan, também visitou o Borel para conversar com os parentes das vítimas. | ||
== Sobre a Chacina == | |||
<p style="margin-bottom:.0001pt; text-align:justify">{{#evu:https://www.youtube.com/watch?v=Cho6PBUqwPQ}}</p> | |||
== Vítimas da Chacina == | == Vítimas da Chacina == | ||
