Rio das Pedras: mudanças entre as edições
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<span style="font-family:">Fonte: [https://rioonwatch.org.br/?p=23886 RioOnWatch]</span> | <span style="font-family:">Fonte: [https://rioonwatch.org.br/?p=23886 RioOnWatch]</span> | ||
= <span style="font-family:">História</span> = | |||
<p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Embora o desenvolvimento das favelas do Rio não possa ser atribuído a um único fio condutor, muitas delas cresceram como resultado de determinados projetos de construção, urbanização, ciclos de trabalho ou a expansão de uma área: a Vila Autódromo se desenvolveu em razão da necessidade de moradia para os trabalhadores que estavam construindo a nova pista de corrida, enquanto que a Favela do Metrô atendeu aos trabalhadores que estavam construindo a estação de metrô do Maracanã. Rio das Pedras não é exceção, cresceu junto com a Barra da Tijuca nos anos 70 e 80, à medida que aumentava a demanda por mão de obra na região.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Rio das Pedras recebeu esse nome em razão de um rio que começa na Floresta da Tijuca e corre inteiramente através da favela. Há 30 anos, o rio era limpo o suficiente para crianças brincarem, pessoas tomarem banho e lavarem suas roupas. Atualmente, a favela enfrenta a mesma batalha de saneamento que tantas outras comunidades do Rio. Seu rio se parece mais com um grande esgoto a céu aberto revestido de concreto até encontrar a Lagoa da Tijuca.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Com mais de 55.000 moradores situados em uma área de 90 hectares de terra em expansão, Rio das Pedras pode ser dividida em duas partes principais: uma área norte mais consolidada e uma área sul com infraestrutura mais recente e, por consequência, mais precária. Mas para os moradores as principais divisões dentro de Rio das Pedras são as sub-comunidades conhecidas como Areal 1, Areal 2, Areinha, Casinhas, Pinheiro e Pantanal. As ruas principais são a Rua Nova, Rua Velha e Engenheiro.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Historicamente atraindo trabalhadores vindos do [http://bit.ly/2h6zGTe <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">nordeste</span></span>], hoje muitos dos habitantes de Rio das Pedras são [http://bit.ly/2gbmLgI <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">migrantes</span></span>] que, antes mesmo de chegarem, conheciam um parente ou um amigo que já morava na comunidade e recomendava o local. O status da área como uma comunidade de migrantes ainda permanece, com mais nordestinos chegando através de uma viagem de três dias de ônibus, feita pela companhia [http://bit.ly/2aaFz24 <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">Itapemirim</span></span>], saindo direto do Ceará para Rio das Pedras. A geração original de migrantes foi responsável por tecer a [http://bit.ly/1a1M6kK <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">cultura local</span></span>], que define a comunidade atualmente.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">A cultura nordestina em Rio das Pedras é palpável quando se visitam as pequenas lojas que ocupam as ruas da favela. Entre os locais mais populares estão as granjas (onde você pode escolher o seu frango), as Casas do Norte (lojas que só comercializam produtos nordestinos) e comerciantes de rua vendendo tapioca.</span></span></p> <p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">A [http://bit.ly/1NRlnt6 <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">economia</span></span>] local de Rio das Pedras prospera, atuando como ponto central não só para favelas menores da região, como [http://bit.ly/16xn6zX <span style="text-decoration:none"><span style="text-underline:none">Muzema</span></span>], mas indo além. Com muitos moradores proprietários de comércios, trabalhando nos negócios locais e gastando dinheiro na própria favela, o dinheiro continua circulando dentro da comunidade num círculo virtuoso de desenvolvimento. Desse modo, alguns moradores dizem que, muito embora o Brasil esteja atravessando uma crise econômica, ela não afetou Rio das Pedras com tanta força como em outros lugares.</span></span></p> | |||
= <span style="font-family:">Referências bibliográficas</span> = | |||
<p class="Standard" style="text-align:justify"><span style="text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:">Embora o desenvolvimento das favelas do Rio não possa ser atribuído a um único fio condutor, muitas delas cresceram como resultado de determinados projetos de construção, urbanização, ciclos de trabalho ou a expansão de uma área: a Vila Autódromo se desenvolveu em razão da necessidade de moradia para os trabalhadores que estavam construindo a nova pista de corrida, enquanto que a Favela do Metrô atendeu aos trabalhadores que estavam construindo a estação de metrô do Maracanã. Rio das Pedras não é exceção, cresceu junto com a Barra da Tijuca nos anos 70 e 80, à medida que aumentava a demanda por mão de obra na região.</span></span> | |||
<span style="font-family:">Rio das Pedras: Uma Visão Geral da Movimentada Favela da Zona Oeste. [https://rioonwatch.org.br/?p=23886 https://rioonwatch.org.br/?p=23886]</span> | <span style="font-family:">Rio das Pedras: Uma Visão Geral da Movimentada Favela da Zona Oeste. [https://rioonwatch.org.br/?p=23886 https://rioonwatch.org.br/?p=23886]</span> | ||
