Morro da Casa Branca: mudanças entre as edições

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“Quando a gent eolha pra Casa Branca ainda vê que as famílias que chegaram no início ficaram, deixaram seus filhos, netos. Tem muita gente que foi pra outros lugares, mudou de bairro até, mas deixou filhos. A gente percebe que cresceu mas num ritmo diferente. E só andar por aqui que você vai ver, é outro tempo”,  
“Quando a gent eolha pra Casa Branca ainda vê que as famílias que chegaram no início ficaram, deixaram seus filhos, netos. Tem muita gente que foi pra outros lugares, mudou de bairro até, mas deixou filhos. A gente percebe que cresceu mas num ritmo diferente. E só andar por aqui que você vai ver, é outro tempo”,  


'''Grupo Arteiras – Segmento papel&nbsp;'''<br/> &nbsp;<br/> Hilanilza&nbsp;Albernaz nos conduz nesta viagem à história da Casa Branca&nbsp;por que&nbsp;faz parte dela. Além de ter visto a favela crescer e se modificar, em 2006 fez parte do Grupo Arteiras, iniciativa surgida no âmbito da Agenda Social Rio e que serviu de pontapé para que mulheres moradoras da Casa Branca e do&nbsp;Borel&nbsp;iniciassem projetos para geração de emprego e renda.&nbsp;&nbsp;
== Grupo Arteiras ==
 
<br/> Hilanilza&nbsp;Albernaz nos conduz nesta viagem à história da Casa Branca&nbsp;por que&nbsp;faz parte dela. Além de ter visto a favela crescer e se modificar, em 2006 fez parte do Grupo Arteiras, iniciativa surgida no âmbito da Agenda Social Rio e que serviu de pontapé para que mulheres moradoras da Casa Branca e do&nbsp;Borel&nbsp;iniciassem projetos para geração de emprego e renda.&nbsp;&nbsp;


A iniciativa das Arteiras teve dois braços que ficaram bastante conhecidos, o segmento da Alimentação,&nbsp;que&nbsp; teve&nbsp;sede na Rua Conde de Bonfim, e o segmento do papel, que funcionou na casa de&nbsp;Hilanilza. “A gente tinha um bom espaço e decidimos que criaríamos material a partir do papel reciclado. Minha casa se tornou uma verdadeira oficina de produção de diversos materiais como Pastas e Cadernos que foram&nbsp;dsitribuídos&nbsp;em inúmeros eventos pelo Brasil inteiro.&nbsp;
A iniciativa das Arteiras teve dois braços que ficaram bastante conhecidos, o segmento da Alimentação,&nbsp;que&nbsp; teve&nbsp;sede na Rua Conde de Bonfim, e o segmento do papel, que funcionou na casa de&nbsp;Hilanilza. “A gente tinha um bom espaço e decidimos que criaríamos material a partir do papel reciclado. Minha casa se tornou uma verdadeira oficina de produção de diversos materiais como Pastas e Cadernos que foram&nbsp;dsitribuídos&nbsp;em inúmeros eventos pelo Brasil inteiro.&nbsp;
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O grupo Arteiras reuniu muitas mulheres da Casa Branca e atuava em forma de cooperativa, baseado nos princípios da economia solidária: preço justo para o comprador, respeito aos insumos e distribuição equitativa dos lucros das vendas. ”FOi&nbsp;uma experiência&nbsp;magiífica&nbsp;que foi interrompida na medida que as mulheres do grupo “alçaram novos voos”, como conta&nbsp;Hilanilza.&nbsp;
O grupo Arteiras reuniu muitas mulheres da Casa Branca e atuava em forma de cooperativa, baseado nos princípios da economia solidária: preço justo para o comprador, respeito aos insumos e distribuição equitativa dos lucros das vendas. ”FOi&nbsp;uma experiência&nbsp;magiífica&nbsp;que foi interrompida na medida que as mulheres do grupo “alçaram novos voos”, como conta&nbsp;Hilanilza.&nbsp;


'''Creche Municipal Paulo Freire&nbsp;'''
== '''Creche Municipal Paulo Freire&nbsp;''' ==
 
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Inaugurada em 2001 pelo então prefeito Luiz Paulo Conde, logo depois da finalização das obras de intervenção do Favela-Bairro, realizadas entre 1997 e 2000. A Creche recebeu o nome do pedagogo Paulo Freire por escolha dos moradores e educadores locais. A creche atende a cerca de sessenta crianças, em turno integral e tem entre seus educadores, moradores da Casa Branca.&nbsp;
Inaugurada em 2001 pelo então prefeito Luiz Paulo Conde, logo depois da finalização das obras de intervenção do Favela-Bairro, realizadas entre 1997 e 2000. A Creche recebeu o nome do pedagogo Paulo Freire por escolha dos moradores e educadores locais. A creche atende a cerca de sessenta crianças, em turno integral e tem entre seus educadores, moradores da Casa Branca.&nbsp;


'''Casa da&nbsp;Auto-estima'''&nbsp;
== '''Casa da&nbsp;Auto-estima'''&nbsp; ==
 
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Projeto desenvolvido por mulheres da Casa Branca, a casa que pertenceu a família Albernaz ofereceu durante os anos 2000 uma série de atividades, cursos, atendimento psicológicos e abrigou o projeto do Grupo Arteiras.&nbsp;
Projeto desenvolvido por mulheres da Casa Branca, a casa que pertenceu a família Albernaz ofereceu durante os anos 2000 uma série de atividades, cursos, atendimento psicológicos e abrigou o projeto do Grupo Arteiras.&nbsp;


'''Projeto Dançar a vida&nbsp;'''
== '''Dançar a vida&nbsp;''' ==
 
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[https://www.youtube.com/watch?v=AB6efVPz0wo https://www.youtube.com/watch?v=AB6efVPz0wo]&nbsp;


Liderado por Felipe Pinho o projeto de dança atrai crianças e adolescentes com paixão pela atividade. Iniciado em 2016, o projeto é tocado de forma independente e conta com apoios que recebe de moradores e entusiastas. São cerca de 40 crianças e adolescentes que se encontram no contraturno escolar para aprender coreografias e conversar sobre a vida.&nbsp;
Liderado por Felipe Pinho o projeto de dança atrai crianças e adolescentes com paixão pela atividade. Iniciado em 2016, o projeto é tocado de forma independente e conta com apoios que recebe de moradores e entusiastas. São cerca de 40 crianças e adolescentes que se encontram no contraturno escolar para aprender coreografias e conversar sobre a vida.&nbsp;


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Conheça um pouco da Casa Branca neste vídeo&nbsp;<br/> &nbsp;<br/> [https://www.youtube.com/watch?v=Uh9LTv4I2Sw https://www.youtube.com/watch?v=Uh9LTv4I2Sw]&nbsp;


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