Ditadura e violência nas favelas: mudanças entre as edições

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= '''A atualidade das violações''' =
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<p style="text-align: justify;">Uma das atribuições legais das Comissões da Verdade é a de identificar padrões de violações de direitos e fazer recomendações para evitar sua repetição. Assim, a CEV-Rio dedicou um capítulo de seu Relatório Final às violências de Estado no presente: tanto a&nbsp;[http://bit.ly/1i0t9Hc violência policial]&nbsp;presente no dia a dia dos moradores de favelas quanto&nbsp;[http://bit.ly/X51Qvb as remoções forçadas]&nbsp;que ocorrem no Rio de Janeiro dos&nbsp;[http://bit.ly/1uZ9w6o Megaeventos]&nbsp;foram analisadas pelo órgão.</p> <p style="text-align: justify;">Do ponto de vista das repetições de&nbsp;[http://glo.bo/15iJBsV torturas, desaparecimentos]&nbsp;forçados e&nbsp;[http://bit.ly/1jQvmax execuções sumárias], a CEV-Rio foi categórica em afirmar: “a perspectiva militarizada da segurança pública tem como principal problema&nbsp;[http://bit.ly/1ij4xLd a compreensão da existência de um inimigo interno potencial], que se torna alvo do aparato bélico.” Este inimigo potencial, segundo a comissão, tem um novo perfil específico: jovens, a maioria negros e pobres, moradores das periferias urbanas e favelas.</p> <p style="text-align: justify;">Quanto às remoções, a comissão concluiu: “[http://bit.ly/1Knx3UB repetindo práticas semelhantes]&nbsp;àquelas empreendidas pela ditadura militar, o Estado continua violando o direito à moradia adequada de milhares de cidadãos.” Assim como no passado, o poder público utiliza a força, a violência e&nbsp;[http://bit.ly/1QHprD5 métodos não democráticos]&nbsp;para abrir espaço em áreas de interesse da especulação imobiliária. Emblemática destas repetições é a história de&nbsp;[http://bit.ly/1xk2DAs Altair Guimarães], que hoje é presidente da Associação de Moradores da&nbsp;[http://bit.ly/Nfddvg Vila Autódromo]&nbsp;e revive a ameaça da remoção forçada: “Eu não desejava que as crianças dessa comunidade [Vila Autódromo] passassem pelas mesmas coisas que eu passei, mas, infelizmente, não consegui. [No passado] não respeitavam as crianças, não respeitavam os mais velhos e não é diferente hoje. A mesma coisa que acontecia na época da ditadura acontece hoje.”</p> <p style="text-align: justify;">Para acessar o texto dos historiadores Juliana Oakim e Marco Pestana,&nbsp;[http://bit.ly/1OZHS5G clique aqui].</p> <p style="text-align: justify;">Para acessar a íntegra do Relatório Final da Comissão da Verdade do Rio,&nbsp;[http://bit.ly/1RkqYyK clique aqui].</p>   
<p style="text-align: justify;">Uma das atribuições legais das Comissões da Verdade é a de identificar padrões de violações de direitos e fazer recomendações para evitar sua repetição. Assim, a CEV-Rio dedicou um capítulo de seu Relatório Final às violências de Estado no presente: tanto a&nbsp;[http://bit.ly/1i0t9Hc violência policial]&nbsp;presente no dia a dia dos moradores de favelas quanto&nbsp;[http://bit.ly/X51Qvb as remoções forçadas]&nbsp;que ocorrem no Rio de Janeiro dos&nbsp;[http://bit.ly/1uZ9w6o Megaeventos]&nbsp;foram analisadas pelo órgão.</p> <p style="text-align: justify;">Do ponto de vista das repetições de&nbsp;[http://glo.bo/15iJBsV torturas, desaparecimentos]&nbsp;forçados e&nbsp;[http://bit.ly/1jQvmax execuções sumárias], a CEV-Rio foi categórica em afirmar: “a perspectiva militarizada da segurança pública tem como principal problema&nbsp;[http://bit.ly/1ij4xLd a compreensão da existência de um inimigo interno potencial], que se torna alvo do aparato bélico.” Este inimigo potencial, segundo a comissão, tem um novo perfil específico: jovens, a maioria negros e pobres, moradores das periferias urbanas e favelas.</p> <p style="text-align: justify;">Quanto às remoções, a comissão concluiu: “[http://bit.ly/1Knx3UB repetindo práticas semelhantes]&nbsp;àquelas empreendidas pela ditadura militar, o Estado continua violando o direito à moradia adequada de milhares de cidadãos.” Assim como no passado, o poder público utiliza a força, a violência e&nbsp;[http://bit.ly/1QHprD5 métodos não democráticos]&nbsp;para abrir espaço em áreas de interesse da especulação imobiliária. Emblemática destas repetições é a história de&nbsp;[http://bit.ly/1xk2DAs Altair Guimarães], que hoje é presidente da Associação de Moradores da&nbsp;[http://bit.ly/Nfddvg Vila Autódromo]&nbsp;e revive a ameaça da remoção forçada: “Eu não desejava que as crianças dessa comunidade [Vila Autódromo] passassem pelas mesmas coisas que eu passei, mas, infelizmente, não consegui. [No passado] não respeitavam as crianças, não respeitavam os mais velhos e não é diferente hoje. A mesma coisa que acontecia na época da ditadura acontece hoje.”</p> <p style="text-align: justify;">Para acessar o texto dos historiadores Juliana Oakim e Marco Pestana,&nbsp;[http://bit.ly/1OZHS5G clique aqui].</p> <p style="text-align: justify;">Para acessar a íntegra do Relatório Final da Comissão da Verdade do Rio,&nbsp;[http://bit.ly/1RkqYyK clique aqui].</p>   
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