Morro da Serrinha: mudanças entre as edições

Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
 
Linha 1: Linha 1:


 
'''Autor: Gabriel Nunes.'''


= Sobre a favela =
= Sobre a favela =
Linha 26: Linha 26:
 
 


 


= <font face="Arial, Helvetica, sans-serif">O jongo e o samba</font> =
= <font face="Arial, Helvetica, sans-serif">O jongo e o samba</font> =
Linha 31: Linha 32:
'''<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Autor: Flávio da Silva França Alves, o Mestre Flavinho.</span></span>'''
'''<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Autor: Flávio da Silva França Alves, o Mestre Flavinho.</span></span>'''


<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">[[File:Tia Maria da Grota, uma das jongueiras mais antigas do Rio. Foto Cris Isidoro, Diadorim Ideias ..jpg|thumb|center|500px]]</span></span>
<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">[[File:Tia Maria da Grota, uma das jongueiras mais antigas do Rio. Foto Cris Isidoro, Diadorim Ideias ..jpg|thumb|center|500px|Tia Maria da Grota, uma das jongueiras mais antigas do Rio. Foto Cris Isidoro, Diadorim Ideias ..jpg]]</span></span>


<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O&nbsp;jongo&nbsp;e o&nbsp;samba&nbsp;chegaram na Serrinha como resultado de políticas públicas excludentes. O jongo é&nbsp;um ritmo de um grupo étnico africano que foi traficado de sua terra natal para a realização de trabalho escravo no Brasil e que sobreviveu em meio aos sofrimentos das plantações. Nos canaviais e cafezais, os negros utilizavam do ponto do jongo para se comunicarem, uma vez que ele se utiliza de metáforas, podendo apenas ser entendido por quem é jongueiro.</span></span>
<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">O&nbsp;jongo&nbsp;e o&nbsp;samba&nbsp;chegaram na Serrinha como resultado de políticas públicas excludentes. O jongo é&nbsp;um ritmo de um grupo étnico africano que foi traficado de sua terra natal para a realização de trabalho escravo no Brasil e que sobreviveu em meio aos sofrimentos das plantações. Nos canaviais e cafezais, os negros utilizavam do ponto do jongo para se comunicarem, uma vez que ele se utiliza de metáforas, podendo apenas ser entendido por quem é jongueiro.</span></span>
Linha 47: Linha 48:
'''<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Autor: Flávio da Silva França Alves, o Mestre Flavinho.</span></span>'''
'''<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">Autor: Flávio da Silva França Alves, o Mestre Flavinho.</span></span>'''


<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">[[File:Integrantes do Projeto Herdeiros, Foto Cris Vicente..jpg|thumb|center|500px]]</span></span>
<span style="font-size:larger;"><span style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;">[[File:Integrantes do Projeto Herdeiros, Foto Cris Vicente..jpg|thumb|center|500px|Integrantes do Projeto Herdeiros, Foto Cris Vicente..jpg]]</span></span>


<span style="font-size:larger;">Tanta história e cultura fortalecem as ações locais atuais. Exemplo vivo disso é a&nbsp;Casa do Jongo da Serrinha, que acolhe crianças locais com aulas de dança, instrumentos e cultura popular, além de abrigar o&nbsp;Projeto Herdeiros, do qual sou fundador e que reúne jovens que dão continuidade ao legado do samba, presente desde a fundação do morro, por meio de aulas de instrumentos musicais. Assim viabilizamos o treinamento de futuros ritmistas da nossa&nbsp;Sinfônica do Samba. O filme documental&nbsp;''Herdeiros',&nbsp;''em processo de finalização, retrata essa tentativa de ocupação do espaço e apropriação das narrativas para lançar um novo olhar sobre a cultura local e retomar nomes esquecidos na história da música, além de empoderar as futuras gerações, numa tentativa de criação de um sistema sustentável</span>.
<span style="font-size:larger;">Tanta história e cultura fortalecem as ações locais atuais. Exemplo vivo disso é a&nbsp;Casa do Jongo da Serrinha, que acolhe crianças locais com aulas de dança, instrumentos e cultura popular, além de abrigar o&nbsp;Projeto Herdeiros, do qual sou fundador e que reúne jovens que dão continuidade ao legado do samba, presente desde a fundação do morro, por meio de aulas de instrumentos musicais. Assim viabilizamos o treinamento de futuros ritmistas da nossa&nbsp;Sinfônica do Samba. O filme documental&nbsp;''Herdeiros',&nbsp;''em processo de finalização, retrata essa tentativa de ocupação do espaço e apropriação das narrativas para lançar um novo olhar sobre a cultura local e retomar nomes esquecidos na história da música, além de empoderar as futuras gerações, numa tentativa de criação de um sistema sustentável</span>.